sexta-feira, 6 de maio de 2011

Plano de aula para o 2º ano

Se você está com dificuldades para incrementar suas aulas de língua portuguesa aqui vai umas dicas num plano de aula bem útil e de grande aceitação na sala de aula.

ASSUNTO GERAL: Leitura e escrita de frases com apoio de figuras.

 Série: 2º ano
Duração: 3 horas.

OBJETIVO ESPECÍFICO
   - Avançar no conhecimento da leitura e escrita.
   - Produzir frases
   - Completar frases com o apoio de figuras
   - Produzir frases com criatividade a seqüência lógica a       partir de figuras
   - Produzir texto coletivo
CONTEÚDO:
- Escrita.
 - Produção de frases com apoio de figuras.
 - Texto coletivo;
 - Leitura
TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS:
 - escrever frases com palavras do cotidiano;
 - Complementação de frases com ilustrações;
 - Produção de frases com seqüência lógica, tendo como base figuras;
 - Produção de um texto coletivo usando frases criadas em sala de aula.
RECURSOS:
 - banco de palavras;
 - figuras diversas;
 - Cartolina;
 - canetão.              
Avaliação: Através das frases criadas pelo aluno de maneira coerente, observando suas ações durante o andamento da aula, visando o desenvolvimento e aprendizado frente ao conteúdo.
     

Jogos Matemáticos

Algumas pessoas até se arrepiam quando escutam a palavra MATEMÁTICA, daí a falta de profissionais para trabalhar exatas em sala de aula, mas esse déficit de professores especialistas em exatas é assunto para outro artigo.
Hoje quero compartilhar com vocês a plena satisfação que tive quando li alguns livros da autora Constance Kamii, especialista em jogos para ensinar matemática. Durante minha graduação tive contato com uma professora que adora esse assunto e defende essa prática nas suas aulas, com a ajuda dela confeccionei diversos jogos que trabalha diferentes habilidades, noções de número, aritmética, conhecimento físico, jogos em grupos, autonomia etc.
Ao longo desse mês vou postar artigos detalhando cada um deles (e eu tenho muitos rsrs...) e a aplicabilidade para colaborar com suas aulas etc.
É impressionante como as crianças gostam e aprendem as noções lógico-matemáticas através de jogos. Jogar em grupo implica uma conquista cognitiva e social gigante que deve ser encorajada antes dos 5 anos.
Depois que você adotar essa ideia, suas aula de matemática nunca mais serão as mesmas!!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cursos 24 horas

Estamos quase no fim da graduação UFA!
E estamos vivas, mas esse é apenas um pequeno passo diante das conquistas que virão.
A graduação nos separa do momento coletivo que temos no Ensino Médio, dum momento singular da escolha do curso por exemplo.
Mas para enfrentar o mercado de trabalho precisamos de mais, muito mais    

Então  está ai uma dica preciosíssima CURSOS 24 HORAS trata-se de um site que promove cursos em diversas áreas, principalmente na área da educação.
Escolha o seu e mãos estude, estude e estude! rsrsrs 

Moral e Ética : Qual papel da escola?

Moral e ética, ás vezes, são palavras empregadas como sinônimos: conjunto de princípios ou padrões de conduta. Ética pode também significar Filosofia da Moral, portanto, um pensamento reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas humanas.
Assim, a moralidade humana deve ser enfocada no contexto histórico e social. Por conseqüência, um currículo escolar sobre ética pede uma reflexão sobre a sociedade contemporânea na qual está inserida a escola; no caso o Brasil do século XX.
Podemos afirmar, portanto que ética trata de princípios e não de mandamento. A ética é um eterno pensar, refletir, construir etc.
Cabe a escola empenhar-se na formação moral de seus alunos. As pessoas não nascem boas ou ruins; é a sociedade, quer queira, quer não, que educa moralmente seus membros, embora a família, os meios de comunicação o convívio com outras pessoas tenha influência marcante no comportamento da criança. É, naturalmente, a escola também tem. Mesmo com limitações, a escola participa da formação moral de seus alunos. Valores e regras são transmitidos pelo professores, pelos livros didáticos, pela organização institucional e etc.
 É tarefa de toda a sociedade fazer com que esses valores vivam e se desenvolvam.
Para que um indivíduo se incline a legitimar um determinado conjunto de regras, é necessário que o veja como traduzindo algo de bom para si, como dizendo respeito a seu bem estar psicológico.
Em resumo, as regras morais devem apontar para uma possibilidade de realização de uma “vida boa”, do contrário, serão ignoradas. 
Existe ainda o auto-respeito. É evidente, que cada um procura ter imagens boas de si, ou seja, ver-se como valor positivo.
Se é verdade que não há legitimação das regras morais sem um investimento afetivo, é também verdade que tal legitimação não existe sem a racionalidade, sem o juízo e a reflexão sobre valores e regras.
Portanto pensar sobre moralidade não é tarefa simples: são necessárias muita abstração, muita generalização e muita dedução. Com essa definição, pode-se concluir que mentir por omissão não significa trair a verdade, mas não revelá-la a quem tem direito de sabê-las.
A escola deve ser um lugar onde os valores morais são pensados, refletidos, e não meramente impostos ou frutos do hábito.
Tanto a afetividade como a racionalidade desenvolvem-se a partir das interações sociais, desde a infância e durante a vida toda.
Ora, sendo que o desenvolvimento moral depende da afetividade, notadamente do respeito próprio, e da racionalidade, e sendo que a qualidade das relações sociais tem forte influência sobre estas, a socialização também tem intima relação com o desenvolvimento moral.
Enfim, é necessário que o indivíduo possa experimentar, no seu cotidiano, esse respeito, ser ele mesmo respeitando no que tem de peculiar em relação aos outros. A escola pode ser esse lugar.  E deve sê-lo.


 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cultura Africana x Preconceitos

   É comum ainda no Brasil presenciarmos muito preconceito contra negro-africanos, o professor enquanto educador pode visualizar isso no dia a dia em sala de aula, no entanto é preciso reconhecer que africanos no Brasil não serviam apenas como escravos, mas contribuíram de forma ativa e intensamente para a formação da nossa cultura e identidade.
   É importante ressaltar que trabalhar a cultura africana nas aulas é parte importante da construção da nossa memória.
   Quero deixar a dica para o professor de Educação Infantil que não sabe como inserir esse assunto: cultive atitudes positivas através do lúdico e afeto, estimulando o contato e o conhecimento da cultura africana como forma de evitar preconceitos.
   O professor também poderá introduzir em sala, brinquedos e brincadeiras, cantigas, ritmos e historias que falem do mundo dos negros.
   Nas séries iniciais do Ensino Fundamental podemos trabalhar temas presentes na cultura afro-brasileira, através de contos, lendas, brincadeiras, livros e conteúdos históricos.
   No Ensino Médio já é possível promover debates, situar o surgimento do racismo, utilizando estratégias que permitam aos alunos construir ou “destruir” ideias através de pesquisas, simulação de júris e dramatizações.

Moral por autonomia x Moral por obediência

    O adulto é extremamente importante para a formação moral das crianças por proporcionar ou não oportunidades para que a criança tome decisões por si só e aprenda trocar pontos de vista para construir uma convicção pessoal sobre o valor moral.
    Desde pequeno a criança já é capaz de tomar suas próprias decisões.  A autonomia pode acontecer aos 5 anos , mas isso não é por acaso  é resultado da troca de pontos de vista entre adultos e crianças dia após dia, fazendo-as tomar decisões.
    Mas, por que as crianças mentem?
    Ora as crianças mentem para encobrir seus erros, com medo da punição ou por não sentir-se a vontade para reparar o que fizeram.
    Sabendo disso dá pra imaginar as conseqüências dos castigos/punições e dos prêmios condicionados ao comportamento dos pequenos.
    A criança quando é repreendida tende a sentir-se ressentida, mas isso não a levará a pensar na ação numa próxima vez.
    Além disso, a criança fica com medo da punição e acaba ficando com vergonha de apresentar-se para reparar o que fizeram. Com a punição a criança só faz o que é certo se perceber que irá ganhar algo em troca, e não por que é certo.
    Então chegamos onde queria: qual a diferença entre moral por autonomia e moral por obediência?
    Moral por autonomia é quando a criança faz o que é certo por saber que é certo e moral por obediência é quando a criança faz o certo pelo fato de alguém mandar. As crianças tendem a tomar decisões acertadas, não por serem obedientes, mas por fazerem as suas próprias escolhas.
    Os fatores mais importantes são: oportunidade de trocar pontos de vista com outras pessoas e a possibilidade de tomar decisões.

Conselhos de escola: o que é?

   Os Conselhos Escolares são compostos por representantes das comunidades escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cabe aos Conselhos também analisar as ações a empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da escola representando a comunidade escolar e local, atuando em conjunto e possibilitando a participação social e promovendo a gestão democrática. Enfim, uma instância de discussão, acompanhamento e deliberação, na qual se busca incentivar uma cultura democrática, substituindo a cultura patrimonialista pela cultura participativa e cidadã.

   Se considerarmos a contribuição fundamental da escola pública para a construção de uma cidadania participativa, veremos que os Conselhos Escolares são, primordialmente, o sustentáculo de projetos político- pedagógicos que permitem a definição dos rumos e das prioridades das escolas numa perspectiva emancipadora, que realmente considera os interesses e as necessidades da maioria da sociedade.

   Para a elaboração coletiva desse projeto educativo, é importante considerar: a experiência acumulada pelos profissionais da educação de cada escola, a cultura da comunidade e os currículos locais, a troca de experiências educacionais, uma bibliografia especializada, as normas e diretrizes do seu sistema de ensino e as próprias Diretrizes Curriculares Nacionais.


   Cabe aos Conselhos incentivar a criação de ambientes que assegure condições necessárias para um bom funcionamento da unidade, clima mobilizador etc. Partindo do conhecimento da essência da natureza político-educativa dos conselhos lhes cabem as funções:
·       Deliberativas
·       Consultivas
·       Fiscais
·       Mobilizadoras

   Os conselhos escolares devem se reunir mensalmente através de reuniões, mais além dessas reuniões é importante participar das assembléias-gerais, que contam com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar. Ambas devem ser realizadas com a presença da maioria dos representantes, sendo todas as discussões, votações e decisões registradas em atas, que serão lidas, aprovadas e assinadas e colocadas à disposição da comunidade escolar.
   Os Conselhos Escolares são sustentáculo do projeto político pedagógico das escolas, a sua implantação traz muitas vantagens.